O conflito entre Rússia e Ucrânia que já dura mais de duas semanas, segue provocando impactos para a economia global. Entre elas, a disparada no barril do petróleo, com o valor chegando ao maior nível dos últimos 14 anos. O cenário traz reflexos nos valores dos combustíveis, incluindo no Brasil.
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“O Senado adiou três vezes o projeto sobre controle de preços dos combustíveis, mas assustados com a disparada do preço do petróleo em razão da guerra, o projeto avançou e foi aprovado”, diz Alexandre Garcia.
Segundo o comentarista, diante da alta anunciada pela Petrobras, os preços dos combustíveis no Brasil estão mais caros em comparação aos valores praticados nos Estados Unidos e também na Rússia, onde, segundo ele, o preço é um terço do valor praticado no Brasil.
“Quem está pagando pelas sanções impostas à Rússia são aqueles países sem relação com a Otan, como Brasil. O russo parece ser o menos atingido com as medidas anunciadas por outros países do Ocidente”, diz.
“Torço para que se concluam as negociações de paz, para voltar a ser como era em 2014, com o reconhecimento das províncias, o preço do petróleo caindo e a Petrobras fazendo cálculos para rebaixar os valores. Isso também dá à Câmara mais calma para decidir sobre os projetos em andamento na Casa”, finaliza.