Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Santa Catarina discute abastecimento de milho nesta terça-feira

Fórum vai debater propostas para equacionar a oferta do cereal em cenário de instabilidade econômica, elevação das exportações e alto custo

Santa Catarina se prepara para discutir o abastecimento de milho. Nesta terça, dia 14, a partir das 9h, acontece em Florianópolis o Fórum Catarinense do Agronegócio, o setor vai discutir propostas para equacionar a oferta do cereal frente à instabilidade da economia, a elevação do volume exportado e o alto preço do grão. O estado consome 6 milhões de toneladas, mas produz menos da metade.

A Federação de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) propõe a continuidade do programa de incentivo ao plantio. Mas com mudanças que permitam alcançar um milhão de toneladas a mais já na próxima safra. Para o vice-presidente da entidade, Enori Barbieri, dessa forma, os produtores terão segurança para aumentar a área.

“Nós precisamos que o governo federal garanta que o produtor de milho vai encontrar recursos suficientes no banco para financiamento do seu custeio em 100% da sua necessidade, com juros equalizados”, diz Barbieri.

O representante da Faesc é contrário á redução do volume de milho exportado. De acordo com ele, o Brasil não pode perder a posição de segundo maior exportador mundial. E, para isso, é preciso aumentar a produção.

Neste momento, o objetivo do setor é sensibilizar o governo federal. Se confirmada a presença no fórum do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ele volta a Brasília com demandas importantes – entre elas, o pedido de aumento dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a eliminação dos impostos para a importação de milho.

De acordo com o presidente do Fórum Catarinense do Agronegócio e presidente da comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Natalino Lázare, o estado tem um déficit anual de cerca de 3 toneladas de milho por ano. Ele acredita que é preciso deixar de “atuar como bombeiro” para atender às demandas do estado. 

“Temos que fazer com que o abastecimento seja feito por aqui mesmo, e que não haja necessidade de trazermos milho de outros países ou mesmo do Centro-Oeste, o que aumenta o custo”, afirma Lázare.

O setor também quer investimentos na suinocultura, que enfrenta forte crise. Alguns assuntos que interessam aos produtores estão pendentes desde que Kátia Abreu deixou o ministério. Um desses temas é o programa de financiamento para retenção de matrizes do Banco do Brasil. Segundo Natalino Lázare, o programa já foi liberado pelo Conselho Monetário Nacional, mas ainda enfrenta entraves burocráticos.

Sair da versão mobile