Metade das lavouras de feijão do Distrito Federal foram perdidas. Depois da seca no florescimento do grão, agora é a chuva que está atrasando a colheita. Os produtores da região já estimam que o preço pago pelo grão vai cair pela metade.
É o caso de Alan Cenci. O primeiro desafio enfrentado pelo produtor foi a seca. Em dezembro, foram 30 dias sem chuva. O potencial da lavoura de 50 sacas por hectare caiu pela metade. Passada a seca, agora o desejo é uma trégua da chuva.
“Infelizmente, por mais que você tenha estrutura de máquinas modernas, se o clima não ajudar, você não consegue entrar na lavoura. Hoje o Sol apareceu. Vamos esperar aquecer mais a palhada. Quando tiver condição, a gente vai entrar, correr atrás do prejuízo”, diz Cenci.