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Setor aprova Kátia Abreu a frente do Ministério da Agricultura em 2015

Principais entidades se manifestam favoráveis à escolha da senadora; mas a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura reclama da indicaçãoEscolha pessoal da presidente Dilma Rousseff, a senadora Kátia Abreu (PMDB/TO) foi confirmada como a nova ministra da Agricultura. As principais lideranças do setor aprovaram o nome da senadora, já a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) se manifestou de maneira contrária.

Kátia Abreu é senadora pelo Estado de Tocantins e é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), uma das maiores entidades do agronegócio, pela quarta vez. A indicação ao Ministério da Agricultura provocou reações até mesmo dentro do PMDB, partido que a senadora ingressou no ano passado. Entidades do agronegócio, bem como o ex-ministro Roberto Rodrigues, se mostram otimistas com a escolha.

– Tenho uma expectativa muito grande. É uma líder incontestável, conhecedora da agropecuária, é lutadora e tem uma qualidade. Ela é amiga pessoal da presidente da República. A Kátia terá proeminência dentro do governo e sendo amiga ela tem compromisso de defender a Agricultura – aposta Rodrigues.

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, também acredita no apoio do governo para fortalecer o comando da nova ministra, trazendo bons resultados para o setor. 

– Nesses quatro anos, com quatro ministros, embora tivessem boa vontade e interesse, quando a presidente compra a briga e resolve apoiar o agronegócio, que é o maior gerador de emprego do país e a sustentação da balança comercial, é interessantíssimo pra nós produtores. Portanto, será uma boa escolha, sabendo efetivamente que ela terá por retaguarda o Palácio do Planalto apoiando as suas ações – confia Brasileiro.

O presidente da Aprosoja Brasil considera normal a pressão sofrida por Kátia Abreu, desde quando a indicação se tornou pública. Mas ele acredita que a escolha de apoiar o governo da presidente Dilma foi vitoriosa e agora vem o desafio de dar maior agilidade à pasta.

– Eu acho que o maior desafio da senadora dentro do Ministério é reestruturar o velho Ministério que nós temos ali, com normativas e coisas que não são mais a realidade do Brasil. Acho que a maior dificuldade da senadora, conhecendo como eu a conheço, uma pessoa ágil e determinada, prática de resolver, pode sofrer muito nesta questão de gestão internamente – diz Almir Dalpasquale.

Por outro lado, a Contag espera que com a mudança, o Mapa, enfim, cumpra o seu papel e possa realmente fortalecer a agricultura brasileira. Mas não aprovou o nome da senadora Kátia Abreu. 

– Junto às entidades da agricultura familiar não é um nome que tenha uma boa receptividade, nós não torcíamos para que ela fosse indicada ministra da Agricultura, exatamente não por ela defender a agricultura, mas por ela ter sido a presidente de uma entidade como a CNA. Uma pessoa que é senadora e por muitos anos exerceu a presidência da Confederação Nacional da Agricultura e que em outro ponto de equilibro, contrapondo a Contag no ponto de vista de representação nacional, é como se a agricultura familiar tivesse perdido – justifica Alberto Broch, presidente da Confederação.

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