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Setor de couro enfrenta queda do consumo

Tanto exportações, quanto consumo interno registra recuo em 2015 

As exportações de couro caíram nos primeiros sete meses do ano, com a queda das importações dos grandes compradores internacionais. Além disso, o consumo interno segue em baixa, deixando o cenário do setor de curtumes no sufoco.

A receita das exportações de couros e peles caiu 26% em julho se comparada ao mesmo mês do ano passado. O volume também recuou – queda de 13% ante o mês anterior.

– Houve mesmo uma queda no consumo e na procura por países que normalmente compram grandes volumes, principalmente a China, que é um dos principais compradores do couro brasileiro, que nesse momento está andando de lado no mercado – diz o coordenador do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Ricardo Michaelsen

O mercado interno sofre com a recessão econômica. A demanda por produtos feitos de couro caiu. Com a oferta de animais abaixo do normal e o aumento dos custos de produção, os frigoríficos acabam não reduzindo o preço da matéria-prima.

Para tentar reverter a situação, o CICB elaborou uma campanha para melhorar o consumo interno do couro. O objetivo é evitar que materiais sintéticos tenha couro no nome, o que seria contra a lei.

– Em torno de 40% do comércio trabalha com algum tipo de irregularidade, com algum tipo de couro ecológico ou couro sintético ou couro vegetal, até couro tecnológico para produtos que são oriundos do petróleo. Aí é uma enganação muito grande ao consumidor. Eles estão ferindo a lei e ao código do consumidor que diz que não é possível fazer propaganda enganosa – afirma Michaelsen. 

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