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RS: setor de proteína animal cresce só 2% em 2016

Reunidos em Porto Alegre, produtores dizem que a recessão é a responsável pelo crescimento tímido

Setores da avicultura, suinocultura e laticínios do Rio Grande do Sul projetam crescimento tímido, de cerca de 2%, em 2016. O motivo é a recessão, segundo representantes desses setores. Eles se encontraram nesta quinta, dia 10, em Porto Alegre, durante o lançamento da 5ª edição do Avisulat (Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios), na sede da Fiergs.

Para compensar o crescimento baixo, os empresários acreditam que haverá uma ampliação de mercados, além de consumo maior para o próximo ano. “Os setores vêm atendendo tanto o mercado interno quanto o externo. E a tendência é que nós consigamos nos manter nesses patamares”, diz José Eduardo dos Santos, coordenador geral da Avisulat 2016.

No setor de aves, a intenção é exportar para Indonésia e Índia, que ainda não importam aves do Brasil. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemora o desempenho em 2015, ano em que o país conquistou o posto de segundo maior produtor de carne de frango do mundo.

“Chegar à condição de segundo maior produtor, superando a China, é um feito, assim como foi um grande feito o Brasil ter superado os Estados Unidos na exportação em 2005”, afirma Francisco Turra, presidente da ABPA. Segundo ele, hoje o Brasil representa 37% de tudo que se exporta de carne de frango para o mundo.

Segundo Ernani Polo, secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, os principais desafios para o próximo ano dizem respeito à sanidade animal e à produção de milho. “No setor de leite, vamos priorizar o controle da brucelose e da tuberculose, para que a gente possa abrir mercados. Com relação ao milho, que é base da alimentação desses setores, é fundamental nós potencializarmos mais a produção no Rio Grande do Sul.
 

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