Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Setor sucroenergético defende aumento da Cide

Categoria alega que imposto eleva competitividade do etanol em relação à gasolina

O setor sucroenergético pressiona para que o governo aumente o valor da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, medida que era esperada no anúncio do pacote de ajustes anunciado esta semana pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

A categoria alega que, no período sem a cobrança da contribuição, o etanol perdeu competitividade para a gasolina. Nos últimos quatro anos, cerca de 100 usinas foram fechadas, gerando a perda de 100 mil empregos diretos. Um estudo encaminhado para o governo mostra que um aumento da Cide para R$ 0,60 o litro da gasolina poderia gerar uma receita de R$ 14,9 bilhões ao governo.

– Para que haja sustentação daqueles que ainda estão em funcionamento, das unidades que se mantém produzindo, tem que se ter uma contribuição que, neste momento, também é benéfica ao governo, mas dará uma competitividade ao etanol e permitirá que tenha esta sustentação ao reconhecimento aos fatos positivos do meio ambiente e a saúde – afirma o presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Rubens Tranin.

No curto prazo, a saída para retomada do crescimento, segundo as lideranças do setor, está no aumento do imposto, mas eles acreditam que a Cide só não entrou no novo pacote orçamentário do governo por pressão da Petrobras.

– A Petrobras não vai poder aumentar a gasolina, mas a Cide é importante porque recupera nosso setor e o governo arrecada, então tem que entrar para salvar nosso setor. A aceitação é boa, depende só de um decreto da presidente e acho que sairá, porque é a salvação do setor – diz o presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Edgar Leahy Antunes.

As entidades que participam da Câmara Setorial de Açúcar e Álcool já conseguiram apoio dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC) e agora buscam convencer a equipe econômica do governo.

– A gente acredita muito que vamos ter sucesso neste pleito. [a Cide] Trás enormes benefícios para os municípios em arrecadação, porque tem uma parcela que vai direto para os municípios e nesse momento é importante fortalecer os municípios. Tem uma parcela que vai para o estado e tem uma parcela que fica no governo federal – afirma o presidente da Câmara Setorial, Ismael Pirina Junior. 

Sair da versão mobile