A China revisou para 83,5 milhões de toneladas a estimativa do volume de soja que deve importar em 2019, o que significa 1,5 milhão de toneladas a menos do que projeção anterior. Ainda é incerto o tamanho do impacto que a redução deve causar no mercado brasileiro e nas negociações da safra. Para o diretor da ARC Mercosul, Tarso Veloso, a tendência é que esse volume caia ainda mais, e o estoque fique tão grande que os preços não terão força para subir, sendo melhor travar o preço do grão e vender antecipadamente.
Para o milho, a expectativa é otimista. “O cenário é muito bom, há um aumento do consumo global e nós estamos fornecendo grande parte desse milho para o exterior, então a tendência dos preços nos próximos meses é de se manter sustentado”, afirma Veloso.