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Soja: clima vai bem na América do Sul e preço cai

Mercado começa a olhar para a safra do continente, e bom desenvolvimento das lavouras tira força das cotações no exterior

Fonte: Pixabay/divulgação

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, dia 12, em baixa. Mesmo com sinais de boa demanda pela soja americana, as perspectivas favoráveis para a safra sul-americana determinaram a queda.
 
Existe uma pequena preocupação com o clima seco na Argentina, mas, por enquanto, as lavouras se desenvolvem bem, caminhando para uma safra cheia. No Brasil, o plantio está quase encerrado e não existem sinais de problemas de produtividade até o momento.
 
No mercado físico brasileiro, o dia não registrou negócios relevantes, aponta a consultoria Safras & Mercado. Com Chicago e dólar caindo, os preços recuaram nas principais praças do país, afastando os vendedores, que estão centrando atenções no final do plantio e desenvolvimento das lavouras.
 
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)

Janeiro/17: 10,31 (-6,00 centavos)
Março/17: 10,42 (-6,00 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 76,00
Cascavel (PR): 74,50
Rondonópolis (MT): 68,50
Dourados (MS): 71,50
Porto de Paranaguá (PR): 79,00
Porto de Rio Grande (RS): 79,00
 
Milho
 
O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira de preços pouco alterados e sem grandes negociações. A oferta está enxuta, o que dá sustentação aos preços. Mas são poucas vendas, indica o analista da Safras Paulo Molinari.
 
No exterior, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações do dia com preços mais altos. O mercado seguiu pressionado pelo indicativo de aumento da oferta global de milho.
 
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Março/17: 16: 3,60 (+1,00 centavos)
Maio/17: 3,67 (+1,00 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 42,00
Paraná: 35,00
Campinas (SP): 41,00
Mato Grosso: 27,00
Porto de Santos (SP): 34,00
Porto de Paranaguá (PR): 33,00
 
Café
 
O mercado físico brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços estáveis e de negócios isolados e pontuais. A alta do arábica na Bolsa de Nova York e a do robusta em Londres foram compensadas pela queda do dólar, com a volatilidade no câmbio atrapalhando uma melhora nas cotações.
 
Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Março/17: 142,00 (+2,65 pontos)
Maio/17: 144,25 (+2,60 pontos)
 
Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Janeiro/17: 2030,00 (+41,00 dólares)
Março/17: 2017,00 (+28,00 dólares)
 
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 515-520
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 520-525
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 465-470
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 480-483
 
Dólar e Bovespa

 
O dólar comercial encerrou o dia cotado em R$ 3,347, queda de 0,72%. Já o índice Bovespa, que é o termômetro do mercado acionário e do otimismo do investidor, fechou em queda de 2,19%, aos 59.179 pontos.

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