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Suinocultura critica veto à inclusão na política de preço mínimo

Oscilação de preços é maior dificuldade do setor, que reivindica garantia do governo federalProdutores de suínos estão desanimados com a falta de apoio do governo federal. O Congresso manteve, nesta semana, o veto da presidente Dilma Roussef à inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). 

O projeto de lei vetado continha uma reivindicação antiga dos produtores. Em 2012, a suinocultura enfrentou uma forte crise. Enquanto o custo da produção chegou a R$ 3 por quilo em alguns Estados, o valor de venda ficou em apenas R$ 1,60. 

A situação só começou a melhorar agora, em 2014, mas a preocupação com uma nova crise ainda ronda os produtores.
 
– Essa é a principal dificuldade ou, talvez, o principal desafio do mercado de suínos: a grande oscilação de preços. Então, a gente sai de um momento de crise, vai para um momento de preços que chegaram a ser especulativos. Agora, o mercado procura uma acomodação, mas fica sempre aquela insegurança de quando vai ser a próxima queda de preço, qual vai ser a próxima crise do setor. Pra isso que se precisa de políticas públicas que venham trazer mais segurança ao mercado – reclama o analista Fabiano Coser.

A expectativa do setor é de que com a mudança do ministro da Agricultura, a questão do preço mínimo volte para o debate. Rubens Valentini, que é um dos grandes produtores de suínos do Distrito Federal, não acredita mais em uma mobilização para a criação de uma política específica para a suinocultura.

– A política de preços mínimos, na verdade, ela já foi abandonada pelo governo brasileiro há cerca de 20 anos. Então, a tentativa de inclusão dos suínos nessa política foi uma tentativa importante da Associação. Eu sempre fui muito cético, porque há produtos que estão incluídos na PGPM, mas para os quais não há recursos para formação de estoques e não há, sequer, uma política depois para liberação desses estoques – reflete o suinocultor Rubens Valentini.

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