Compradores de diversos países do mundo estiveram reunidos em Indaiatuba, no interior de São Paulo, em busca da genética dos cavalos da raça árabe. A alta do dólar ajudou os criadores brasileiros a fecharem bons negócios.
Dono de um haras no Chile, criador Fernando Bulnes já comprou mais de 50 cavalos brasileiros desde 1989. Somente neste ano está levando três a mais que no ano passado. ”Viemos porque o Brasil é uma referência para todos os criadores do mundo e não existe uma pessoa que ame cavalo árabe, que seja aficionado em cavalo árabe que não queira estar em uma nacional brasileira”, diz.
Além da qualidade do cavalo árabe criado no Brasil ser reconhecida pelos principais compradores mundiais, como os animais são negociados em dólar, as vendas esse ano tiveram uma alta de pelo menos 70% em comparação com o ano passado.
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“Isso já começou há um trimestre. Nós estamos tendo uma demanda muito interessante por cavalos brasileiros. Cavalos sendo exportados para Bélgica, Itália, para Dubai, cavalo indo para o Catar, cavalo indo para os Estados Unidos e América Latina como um todo”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA), Fábio Amorosino.
Outro destaque da raça tem sido o bom desempenho em competições com boiadas. Pelo quarto ano consecutivo, cavaleiros como o Silvio Pratola vieram com toda a família para se aventurar na arena. “É uma competição muito gostosa, muita emoção, muita adrenalina e a réplica do trabalho na fazenda que se faz com o gado virou uma réplica. A gente participa com a nossa família, eu corro com meus filhos, com a minha esposa, é muito satisfatório”, diz.
