A alta do dólar segue favorecendo produtores rurais de soja do Brasil. Nesta segunda-feira, 13, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,20, com alta de mais de 2%.
O diretor de commodities da consultoria INTL FCStone, Glauco Monte, ressalta que essa elevação acaba ajudando o agricultor que vê quedas na Bolsa de Chicago. Ele relembra ainda que foi o câmbio que fez a oleaginosa atingir patamares recordes.
No entanto, ele alerta que como os insumos são comprados em dólar, o produtor rural deve avaliar a relação de troca entre o insumo e a commodity.
Milho
Sobre o milho, Monte diz que há uma expectativa de grande área plantada nos Estados Unidos. “Talvez a maior dos EUA”, conta. Isso somado à menor demanda por etanol no país, por conta do novo coronavírus, é fator de baixa para os preços internacionais.
Por outro lado, aqui no Brasil, a alta do dólar continua favorecendo a exportação do grão. “Minha sugestão é o produtor trabalhar com proteção, buscando a ferramenta do hedge”, diz.