Elas já são cerca de 20% do público nos leilões, feiras e eventos e não estão lá somente acompanhando seus maridos. Cada vez mais vemos mulheres à frente dos negócios, tomando decisões, gerenciando propriedades, assumindo posições técnicas especializadas. São fazendeiras, veterinárias, agrônomas e uma infinidade de outros papéis.
No Dia Internacional da Mulher, separamos três histórias mostradas em programas especiais sobre mulheres de destaque no campo. São histórias de superação, coragem e determinação que mostram que as mulheres, cada vez mais, mandam muito bem no campo.
É nossa homenagem às mulheres de fibra do campo, para inspirar as centenas de agronautas que diariamente acessam nosso site e conversam conosco por whatsapp, e-mail e Facebook.
Isabel Penteado é uma inspiração para todas as mulheres que gostam da pecuária. Dona da Fazenda Aurora, de Santa Cruz das Palmeiras (SP), ela é uma das mais antigas criadoras da raça caracu. Isabel é bisneta do fundador da fazenda, um negócio que passou de geração a geração até o falecimento de seu pai em 1987, quando ela assumiu os negócios. Nesta entrevista ao apresentador do Giro do Boi, Mauro Ortega, Isabel conta que a raça caracu foi trazida para o Brasil por uma mulher em 1534. Também fala de sucessão familiar e do esforço para aliar tradição e modernidade no melhoramento da raça. Assista ao video neste link.
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Marize Costa Porto é agropecuaristas e dona da Fazenda Santa Brígida em Ipameri (GO). Quando seu marido faleceu, Marize se deparou com uma decisão difícil: vender ou administrar a propriedade? Não era uma decisão simples, além de sua formação ser na área da saúde – ela é dentista – a propriedade estava muito degradada, tinha apenas três funcionários e não gerava lucro. Marize fez orçamentos para recuperar os pastos e viu que não dava, era um investimento muito alto. Vender parecia a saída óbvia, mas ela foi atrás da Embrapa. A Fazenda Santa Brígida foi a primeira propriedade do país a acessar os recursos do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Hoje ela tem 15 funcionários, investe em integração lavoura-pecuária-floresta e dá exemplo de como produzir como sustentabilidade. Veja a história dela neste episódio do programa Eu Produzo, Eu Preservo.
Norma Gatto produz em média 60 sacas de soja em 12,3 mil hectares em Itiquira (MT). Mas sua trajetória na sojicultura não começou por um bom motivo. Foi a morte do marido, assassinado por um ex-funcionário, que fez com que Norma tivesse que aprender tudo sobre agricultura em pouco tempo. Hoje ela é a produtora de maior sucesso na região, com mais de cem funcionários distribuídos em três fazendas na região. Junto com os filhos Felipe e Eduardo, de 28 e 21 anos, que são agrônomos, ela gerencia os negócios. Conheça a história da Norma neste episódio da temporada 2014 do programa Dupont Colheita Farta.
Editado por Gisele Neuls
