O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais baixos nesta segunda-feira, 12. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos iniciaram a semana exercendo pressão sobre os pecuaristas, considerando uma posição mais confortável em suas escalas de abate. “Mas o volume de animais ofertados não é significativo neste momento, o que limita a capacidade dos frigoríficos de conseguir preços mais baixos”, disse.
Já o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atualizou suas projeções em relação ao Setor Carnes para o ano de 2021. O rebanho inicial de matrizes suínas na China foi mantido em 38,5 milhões de cabeças. A produção de carne suína apresentou bom crescimento, em torno de 20,4%, estimada a 43,75 milhões de toneladas. De acordo com USDA, a China seguirá absorvendo bons volumes de proteína animal em 2021, com um potencial de mudança mais significativo em 2022.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 317 na modalidade à prazo, ante R$ 317 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 309, ante R$ 311. Em Cuiabá, a arroba foi negociada a R$ 307 – R$ 308, contra R$ 309. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 311 a arroba, contra R$ 31G a arroba.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. “O ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no curto prazo, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês”, assinalou Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 21,05 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,30 o quilo e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,40 o quilo.