Uma decisão da Justiça de Mato Grosso suspendeu a destruição imediata de lavouras de soja que foram semeadas em fevereiro. Os cultivos seriam parte de uma pesquisa que compara o plantio da oleaginosa em dezembro e em fevereiro. A resolução foi proferida na noite deste sábado, 4, pelo desembargador Paulo da Cunha, e suspendeu também a aplicação de multas decorrentes do não cumprimento da decisão.
Três desembargadores já proferiram sentenças divergentes nos recursos de agravo de instrumento interpostos pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), contra a decisão do Juízo da Vara Especializada de Meio Ambiente que, liminarmente, havia mandado destruir as lavouras de soja da pesquisa. Os desembargadores Márcio Vidal e Maria Aparecida Ribeiro concederam a suspensão dos efeitos da decisão de primeira instância, e o desembargador Luiz Carlos da Costa manteve os efeitos.
A Aprosoja-MT afirma que o objetivo da pesquisa é apontar o melhor período para produção de semente de soja, tanto em termos fitossanitário e ambiental, como em termos de qualidade da semente.