Com o dólar subindo e os contratos futuros recuando em Chicago, o mercado brasileiro de soja teve um dia de escassos negócios nas principais praças do país. Os preços tiveram comportamento regionalizado. Confira as cotações do mercado físico:
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 167,00
– Região das Missões: a cotação ficou em R$ 167,50
– Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 170,50 a saca
– Cascavel (PR): o preço estabilizou em R$ 162,50 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 168,50 para R$ 169,00 a saca
– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 156,00 para R$ 151,00
– Dourados (MS): a cotação seguiu em R$ 156,00
– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 154,00 para R$ 151,00
Soja em Chicago
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado tentou reagir nas primeiras negociações, seguindo o petróleo, mas voltou a cair em meio às preocupações com a nova variante da Covid-19 e seus impactos sobre a demanda global.
A valorização do dólar frente a outras moedas pesou sobre os contratos, mesmo com os bons números para as inspeções semanais dos Estados Unidos.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.142.844 toneladas na semana encerrada no dia 25 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 1,5 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.431.895 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.424.357 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 21.123.202 toneladas, contra 27.271.721 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 11,25 centavos de dólar por bushel ou 0,89% a US$ 12,41 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,52 por bushel, com perda de 11,00
centavos ou 0,87%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 6,70 ou 1,91% a US$ 34,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 58,28 centavos de dólar, com baixa de 0,60 centavo ou 1,01%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,6130, com alta de 0,32%. A moeda norte-americana refletiu as incertezas com a Ômicron, nova variante da Covid, e apresentou grande volatilidade durante a sessão.