Soja Brasil

Soja dispara no Brasil com valorização do dólar; saca sobe até R$ 7

O produtor segue focado nos trabalhos de campo. Com a alta dos preços, evitou negociar, apostando em ganhos ainda maiores

soja, grão
Foto: Gilberto Marques/A2img

Os preços da soja dispararam nesta segunda no mercado brasileiro, acompanhando a alta em Chicago e, principalmente, a forte valorização do dólar. Houve negócios isolados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

O produtor segue focado nos trabalhos de campo. Com a alta dos preços, evitou negociar, apostando em ganhos ainda maiores.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 172 para R$ 176,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 171 para R$ 175,50. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 179 para R$ 182,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 163 para R$ 169 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 175 para R$ 180.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 165 para R$ 173. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 156 para R$ 158. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 159 para R$ 161.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 8, com preços em alta. A preocupação com o clima na América do Sul sustentou o mercado, com maio chegando a bater em US$ 14,60 na máxima, o maior patamar desde junho de 2014.

O atraso na colheita no Brasil, devido ao excesso de chuvas, e a estiagem na Argentina vêm sustentando as cotações. A redução nos ganhos foi consequência da postura mais cautelosa de fundos e especuladores, que optaram por posicionar carteiras frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta terça, 9.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,26% a US$ 14,33 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,18 por bushel, com ganho de 4,50 centavos ou 0,31%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,70 ou 0,4% a US$ 416,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 52,46 centavos de dólar, com ganho de 0,66 centavo ou 1,27%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,67%, sendo negociado a R$ 5,7770 para venda e a R$ 5,7750 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7060 e a máxima de R$ 5,7850.