Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 16, com preços mais altos. Ainda que abaixo das máximas do dia, o mercado alinhou a terceira sessão seguida de ganhos, impulsionado pelos sinais de demanda firme pela oleaginosa americana.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 16,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,4% a US$ 11,69 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,68 por bushel, com ganho de 14 centavos ou 1,21%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo subiu US$ 6,50 ou 1,66% a US$ 395,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 37,50 centavos de dólar, alta de 0,07 centavo ou 0,18%.
Os preços nos maiores patamares em mais de quatro anos animam os produtores nos Estados Unidos, que apostam em continuidade nesse movimento. A demanda chinesa segue firme e concentrada no mercado americano. Os produtores brasileiros negociaram quase toda a soja disponível e só devem voltar ao mercado no início do ano que vem.
Na última segunda, 16, as inspeções de exportação semanal dos Estados Unidos superaram as expectativas. Além disso, o processamento americano em outubro bateu recorde. Os estoques americanos estão apertados e os agentes já aguardam por novos cortes nas previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).