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Veja os fatores que podem impactar o preço da soja nesta semana

O mercado ainda deve refletir os dados sobre área de plantio divulgados pelo USDA na última semana que fizeram o preços disparar

O mercado da soja ainda deve trazer os reflexos do relatório de intenção de plantio, divulgado nesta semana pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No dia do relatório, quarta, 31, os preços disparam acima de 5%.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de soja na semana que vem. As dicas são do
analista da Safras Consultoria, Luiz Fernando Gutierrez.

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  • Os players do mercado de soja devem continuar digerindo os números do relatório do USDA de intenção de plantio da nova safra dos Estados Unidos, que trouxeram uma grande surpresa para o mercado no último dia 31. Paralelamente, as atenções continuam divididas entre o clima na América do Sul, os movimentos da demanda chinesa e a situação dos estoques dos EUA;

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  • O USDA surpreendeu em seu relatório de intenção de plantio da nova safra dos EUA, divulgado no dia 31 de março, ao indicar uma área a ser plantada com soja bastante inferior ao que o mercado esperava, e até mesmo ao que o próprio USDA havia “sinalizado” em seu Fórum anual, ocorrido em fevereiro deste ano;

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  • O mercado esperava que a primeira estimativa para a área a ser plantada com soja na nova safra norte-americana girasse em torno de 90 milhões de acres, em linha com a sinalização do USDA de fevereiro. Apesar disso, o USDA estimou que a soja ocupará “apenas” 87,76 milhões de acres, o que trouxe grande surpresa para todo o mercado. Além disso, a estimativa para o milho também ficou bastante abaixo do que o mercado esperava;

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  • Como resultado, os contratos futuros em Chicago dispararam mais de 5% em algumas posições, atingindo o limite de alta diária. O grande ponto é que o potencial da nova safra dos EUA não deverá ser recorde, o que também abre espaço para uma maior sensibilidade em Chicago se problemas climáticos ocorrerem durante o desenvolvimento das lavouras, visto que a situação dos estoques norte-americanos já é bastante apertada. O mercado deve continuar digerindo os números do USDA nos próximos dias, já começando a olhar também para as previsões climáticas para o plantio;

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  • No lado sul-americano, nesta última semana, o clima melhorou para o avanço dos trabalhos de colheita no Brasil, enquanto as lavouras da Argentina voltaram a receber certa umidade. As previsões apontam para a manutenção de condições mais favoráveis para ambos os países, o que pode trazer algum peso para Chicago. As dúvidas ainda giram em torno da safra argentina, enquanto o Brasil está consolidando uma nova produção recorde.

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