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Advogada aponta perdas de produtores rurais com novo texto do Código Florestal

Samanta Pineda diz que agricultores familiares sofrerão graves conseqüências com novas regras para Áreas de Preservação PermanenteO texto do novo Código Florestal, apresentado no Senado na manhã desta segunda, dia 21, segue gerando conflitos de opiniões. Para a advogada Samanta Pineda, os produtores rurais sofrerão graves perdas com as novas regras. Sobre a questão das Áreas de Preservação Permanente (APPs), ela afirma que a obrigatoriedade de recomposição de, pelo menos, 15 metros de mata ciliar para rios até 10 metros de largura gera a maior das dificuldades para o agricultor familiar.

? Nesse instante, o pequeno produtor está irregular e terá que tirar qualquer coisa que tenha cultivada antes dos 15 metros. Terá que ser tirada a casinha do sujeito que está a quatro metros do rio, por exemplo ? aponta.

Samanta explica que a legislação proposta para as áreas de inclinação também apresenta obstáculos.

? Essas áreas poderão manter culturas de ciclo longo, lenhosas ou perenes, como o café. Mas para outras, com inclinação de 25%, por exemplo, não haverá possibilidade de culturas de ciclo curto. Então, quem cultiva soja em inclinação de 25% não poderá mais plantar. Fora outros tipos de lavouras ? diz.

A advogada defende, ainda, uma revisão no que diz respeito às normas para propriedades urbanas.

? Nas cidades, foi incluída uma proteção e uma tentativa de regularização. Porém, como isso nunca foi discutido de forma profunda, estamos aguardando manifestação dos profissionais da construção civil. As regras são diferentes para o campo e para a cidade e não sabemos como se coloca para a produção rural esta responsabilidade e não se põe também para a urbana ? argumenta.

Assista à entrevista concedida por Samanta Pineda ao Mercado e Cia:

>>> Veja mais em site especial sobre o novo Código Florestal

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