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Aliança da Soja

Agricultura digital e escalonamento de plantio ajudam a reduzir perdas na soja

Professores das universidades federais de Santa Maria e de Viçosa dão dicas para o produtor driblar o déficit hídrico na cultura

O escalonamento de semeadura é uma técnica de manejo que pode ajudar a reduzir perdas de produtividade da soja e de outras culturas. A técnica consiste em alternar a época do plantio com cultivares de diferentes intervalos de maturação.

Segundo o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Eduardo Lago Tagliapietra, a medida pode ajudar os produtores de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – que sofrem mais com a estiagem – a reduzir o déficit hídrico na soja no período de enchimento de grãos, fase mais crítica da cultura.

O especialista lembra que além de maior segurança em momentos de menor oferta de água na temporada, a prática também proporciona melhor colheita porque a lavoura fica mais distribuída, se aprontando em momentos diferentes.

“No Sul, o produtor vai ter mais eficiência na utilização das máquinas, colhendo as lavouras em momentos diferentes. Já no Centro-Oeste, onde, geralmente, chove bastante na época de colheita, vai ser possível retirar a produção com maior qualidade, evitando perdas por excesso hídrico”, constata.

Além do escalonamento de plantio, a tecnologia promete revolucionar o cultivo de soja e de outras culturas, tornando a produção cada vez mais eficiente e com o mínimo de perdas.

Agricultura digital e de precisão

Plataforma Climate FieldView, tecnologia da Bayer
Foto: José Florentino/Canal Rural

Conceitos novos na vida do agricultor, a agricultura digital e a de precisão podem se confundir, mas possuem diferenças. De acordo com o professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Sárvio Valente, o produtor de hoje dispõe de várias tecnologias para fazer a gestão no campo, o que não se restringe às variabilidades da agricultura, mas também de máquinas, recursos humanos e do clima, entre outras, com monitoramento em tempo real.

Valente enfatiza que a ampla quantidade de dados transmitidos a todo o momento e que chegam à fazenda faz necessária a tomada de decisões, algo que a inteligência artificial pode ajudar.

“Temos de processar esses dados para gerar informações úteis para tomarmos decisões. Temos, por exemplo, modelos para fazer classificação e ver se determinada área corre o risco de ter problema com alguma doença e tomar decisões, indo a campo ou não para investigar se realmente se trata de uma doença. Assim, é possível calcular o risco e verificar como está o desenvolvimento da cultura […]”.

Para assistir mais entrevistas conduzidas pelo programa Aliança da Soja, acesse a página no Canal Rural.

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