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Aliança da Soja

Como a área de refúgio favorece o cultivo de soja transgênica? Entenda

Técnica aumenta a longevidade da biotecnologia e reflete em aumento na produtividade da lavoura

Para ter competitividade na atividade, cada vez mais, o produtor de soja busca efetividade no manejo de pragas e doenças. A biotecnologia BT é uma semente geneticamente modificada em laboratório e traz na composição proteção com defensivos e fungicidas. A adoção de áreas de refúgio consiste em dividir a área plantada entre soja BT e soja convencional e pode ser uma ferramenta importante para o sucesso da lavoura.

De acordo com o líder de marketing de soja da Bayer, Rafael Vicentini, o refúgio de área, que faz parte das boas práticas, ajuda a trazer longevidade à biotecnologia.

“A indústria como um todo tem trabalho junto com agricultor e o refúgio de área é um pilar importante das boas práticas, que hoje nós temos disponíveis para a gente trazer longevidade dessa biotecnologia ao agricultor. Trazendo essa longevidade da biotecnologia, damos a oportunidade dele usufruir da biotecnologia na proteção contra insetos e, por consequência, maior produtividade e maior tempo de prateleira na agricultura dessa biotecnologia”, comenta.

Divisão do solo

Para obter bons resultados com o sistema de refúgio é importante seguir a indicação de divisão do solo. O ideal é que, no mínimo, 80% da área seja plantada com a biotecnologia BT, que traz proteção contra inseto, e 20% com semente convencional de soja. Além disso, os talhões, entre BT e não BT, têm que estar distantes em no máximo de 800 metros.

“Naturalmente, a gente tem um desenvolvimento de resistência na natureza. Então, o inseto que é proveniente da área BT se torna resistente para permitir que um inseto que desenvolveu a resistência,  possa encontrar um inseto que está suscetível ainda, porque vem da área de refúgio”.

O cruzamento entre os diferentes insetos altera a genética da prole. “Eles se encontrando, existe mais probabilidade de suas linhagens posteriores serem suscetíveis à biotecnologia, ou seja, não terem essa resistência desenvolvida, que é chamado de alelo de resistência. A gente diminui o alelo de resistência e, por consequência, dá longevidade para a biotecnologia”, afirma.

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