A área de produção de produção de grãos atingiu 36 milhões de hectares em 2020, usando a área de plantio direto, somando-se ao sistema integrado, e a cana-de-açúcar chegou em torno de 46 milhões. A meta da Federação Brasileira do Sistema de Plantio Direto (Febrapdp) é chegar a 2030 com 75% de área plantada por meio do sistema sustentável.
O diretor da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto, João Carlos de Moraes Sá, observa que “a cultura de soja é a que mais se adaptou ao longo de 40 anos no sistema de plantio direto, promovendo o enriquecimento da cadeia agrícola”.
Os benefícios para a economia, segundo ele, são muitos, inclusive para o meio ambiente. “O sistema de plantio direto é o que eu chamaria de ganha-ganha, ele melhora a qualidade de solo e favorece o cultivo do grão”, observa.
“O sistema de plantio direto tem 36 milhões de hectares, e pode sequestrar até 56 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que é muito importante para o setor agrícola, atuando como parte da solução para suas demandas”, afirma Sá.
Sá elenca três pontos importantes para o plantio direto: assistência técnica, gestão da rotação de cultivos e a promoção de incentivos para o melhor desempenho das propriedades. “Dentro desta visão, resumindo, nós podemos chegar lá”, conclui o especialista.