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Aliança da Soja

'Fertilizantes devem ser encarados como política de Estado, não de governo'

Para o coordenador de produção agrícola da CNA, questão não pode sofrer alterações de acordo com movimentações de mandatos políticos

O uso de fixação biológica no solo na lavoura de soja pode diminuir a dependência de fertilizantes importados. Para o coordenador de produção agrícola da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Maciel Silva, a adoção destes insumos pelos produtores encontra-se em estágio consolidado e já trouxe importantes retornos econômicos ao país.

“Tudo o que discutimos atualmente passa por uma menor dependência por esses insumos [importados]. Essa menor dependência perpassa por algumas etapas e a primeira delas é assumir essa agenda de fertilizantes como uma agenda de Estado e não como uma agenda de governo que pode sofrer alterações com as movimentações de mandato, por exemplo”, considera.

Desta forma, segundo o coordenador, encarar a questão como de soberania nacional e, principalmente, de segurança alimentar é o que vai garantir as discussões no longo prazo com a estruturação deste setor. Para Silva, os modos de operação da agricultura nacional já são comprovadamente sustentáveis, haja vista a fixação biológica de nitrogênio no solo feita a partir do plantio direto.

“No entanto, existem algumas alternativas hoje que podemos lançar mão que, de certa forma, podem contribuir com a menor dependência do mercado externo de fertilizantes sob o ponto de vista tecnológico. Hoje tem sido muito comum e recorrente a demanda por remineralizadores de solo. São pós de rocha moídos finamente que têm condições, no longo prazo, de fornecer nutrientes, melhorando a estrutura química, física e biológica do solo […] e oferecer uma agricultura mais competitiva com ganhos econômicos para os produtores”, enfatiza.

Pilha de agrominerais - DE ROCHA BIOINSUMOs AGROMINERAIS
Foto: Mapa

 

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