Um estudo realizado pela Embrapa Soja mostrou uma melhor performance dos drones em testes de pulverização. De acordo com o pesquisador da entidade, Samuel Roggia, o equipamento deve ser utilizado de forma complementar a outros métodos.
“O drone tem uma versatilidade um pouco maior em relação a pulverização tratorizada por permitir a entrada na lavoura em momentos em que o solo está muito úmido e o que o trator não conseguiria fazer essa pulverização. É uma ferramenta complementar a outras que o produtor já tem à disposição e uma estratégia para ganhar mais agilidade na pulverização”.
Outra vantagem é o acesso em áreas com obstáculos geográficos ou pontos de energia elétrica. “O drone permite fazer aplicações em terrenos mais inclinados, terrenos que teria alguma dificuldade de entrar com outros métodos. Em locais que se teria a necessidade de fazer aplicação com um avião, com rede de alta tensão ou rede elétrica, o drone consegue fazer a pulverização nesses pontos quando tem dificuldade de acesso. Nesses locais, quando se tem postes ou árvores dentro da lavoura, há maior amassamento da cultura devido à necessidade do trator desviar desses pontos, aí a gente vê que o drone pode fazer aplicação nessa situação”, finaliza.