A estiagem que atingiu o estado de Mato Grosso do Sul durante o cultivo da soja nesta temporada provocou queda de 34,6% no volume estimado da oleaginosa. A produtividade média passou de 56 para 38,65 sacas por hectare. O levantamento é do Projeto Siga/MS, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, junto com a Aprosoja-MS e a Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Famasul).
De acordo com a analista técnica da Famasul, Tamiris Azóia, o produtor deve se prevenir das adversidades climáticas adotando boas práticas agrícolas. “O plantio direto, por exemplo, é um grande aliado na manutenção da umidade do solo nesses períodos de veranico. A utilização de cultivares recomendadas para a sua área, para a sua região e para o seu tipo de solo e o plantio dentro da data determinada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), também são essenciais”.
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Outro fator importante destacado pela técnica é efetuar uma boa gestão na propriedade, essencial para minimizar os efeitos da estiagem e demais problemas. “É preciso entender de fato quais são os seus custos de produção, como o mercado vem se comportando, travar suas dívidas de acordo com os seus custos. Esses são fatores essenciais para ele [produtor] conseguir ter mais controle sobre as margens de lucratividade, que estão cada dia mais apertadas”, finalizou.
