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Atraso na colheita de soja pode causar perdas e diminuição da qualidade dos grãos

No oeste do Paraná, algumas lavouras já estão no ponto de colheita, mas a chuva está atrapalhando o início dos trabalhosDurante a expedição Soja Brasil, o consultor técnico da equipe, Áureo Lantmann, vai produzir conteúdos técnicos sobre as lavouras visitadas pelo grupo. Este relatório fala sobre a colheita da soja no oeste do Paraná. Confira:

Neste início de janeiro, a expedição Soja Brasil está passando pelo Estado do Paraná. Em Nova Santa Rosa, as plantações de soja, mais ou menos 450, têm, em média, uma área equivalente de 15 hectares. Algumas dessas lavouras já estão no ponto de colheita, mas a chuva que atinge a região está dificultando os trabalhos, o que pode gerar prejuízos para os produtores.

A maioria das lavouras foi semeada com soja entre os dias 20 de setembro e 22 de outubro. As semeadas mais cedo sofreram com a ocorrência de seca já no início do estádio vegetativo e também com nova estiagem e forte calor no mês de dezembro, com temperaturas atingindo 38º C. As semeadas mais tarde apresentam um desenvolvimento normal.

O momento certo de colheita é crucial para a soja. A umidade ideal nos grãos para a colheita e armazenamento é 13%. Embora a colheita possa ser iniciada com maiores porcentagens de umidade, alguns custos com secagem serão necessários para um armazenamento seguro. Por outro lado, o atraso na colheita, com umidade abaixo de 13%, causa aumento nas perdas durante a colheita e no número de grãos danificados, além de diminuir o peso dos grãos para comercialização. Com umidade entre 13% a 15%, a soja tem minimizados os problemas de danos mecânicos e perdas.

Algumas lavouras dessa região já estão no estádio R8, ou seja, no ponto de colheita, com 95% das vagens maduras. Porém as chuvas que ocorreram nos últimos cinco dias não têm permitido a colheita. 

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