No galpão com capacidade para 20 mil aves, por dia morrem no mínimo 300 frangos, pelos cálculos de Villani. Ele fez contato com a integradora, a empresa que fornece e compra as aves, mas já sabe que a conta do prejuízo é só dele.
Villani, que também é presidente da Associação de Avicultores do Norte do Paraná, espera uma resposta do sindicato dos motoristas sobre a paralisação. Ele diz que a Associação encaminhou um pedido de liberação de caminhões com ração e animais vivos esta semana. Sua esperança é de que chegue à propriedade pelo menos um caminhão venha recolher as aves que ainda estão vivas.
Nas estradas do norte do Paraná, algumas rodovias foram liberadas depois da determinação da Justiça, mas alguns trechos das estaduais continuam bloqueados. Caminhoneiros como Leocádio Rodrigues, parado em bloqueio numa rodovia que dá acesso à Curitiba, não concordam com o acordo proposto pelo governo.