Segundo o texto do jornal, essas empresas foram autuadas em um total de R$ 1,6 milhão por destruir mata nativa e áreas de preservação permanente (APPs), além de consumir carvão de mata nativa. Com a nova lei, porém, ao aderir a um programa de regularização ambiental, as empresas terão suas multas suspensas e convertidas em serviços de recuperação ambiental.
Um cruzamento feito pelo autor da reportagem entre autos de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e doações eleitorais mostra que as contribuições que foram feitas no pleito de 2010, quando a reforma do Código já estava em andamento em comissão especial da Câmara, são 42% maiores que o total doado pelas mesmas empresas na eleição anterior, de 2006.