Depois de um dia de fiscalização (se os documentos esiverem em ordem), os ingredientes para a fabricação dos defensivos são encaminhados para as indústrias. No complexo visitado em Londrina (PR) pela reportagem do Canal Rural Na Estrada, a principal preocupação é para que não haja contaminação cruzada entre os diferentes tipos de produtos – coisa que poderia resultar em uma perda de eficiência na hora da aplicação na lavoura.
Da fábrica, o percurso é em direção às revendas locais e, depois, até as propriedades. Neste ponto, os custos com transporte equivalem a algo entre 3% e 4% do faturamento da fábrica, incluindo seguro e armazenagem.
O período de distribuição dos defensivos no Brasil se dá entre julho e dezembro, já que os produtores evitam ao máximo armazenar os produtos na fazenda durante as safras, por causa de roubos. Para evitá-los, alguns agricultores utilizam sistemas de alarmes conectados a telefones celulares, câmeras e até contratação de vigilância armada. O produtor rural Agostinho Vigolo conta como se organiza para aplicar os defensivos em sua lavoura:
– Peço durante o dia e, em no máximo dois dias, já vai para a máquina [de aplicação] para evitar roubos. Tudo tem custo e trazer o produto diariamente para ter mais segurança fica mais caro.
• Confira todos os detalhes sobre a logística dos defensivos agrícolas no novo episódio do Canal Rural Na Estrada:
• Assista ao episódio anterior do Na Estrada
• Mais notícias sobre sanidade em Agricultura