– Você coloca em um caminhão os principais animais, os de melhor qualidade. Consequentemente, os mais caros. É uma carga valiosa na estrada. Então, tem que cuidar com carinho para evitar problemas. A gente teve uma experiência triste há alguns anos, quando fomos para uma exposição de leite em São Paulo. Na hora de desembarcar os animais, constatamos que uma das melhores novilhas do time de pista tinha fraturado a perna. Chegou a ir para o hospital, mas teve de ser sacrificada – diz.
Em outro ponto do Brasil
Em Maracajú (MS), a mil quilômetros de Uberaba, outra viagem começa. O pecuarista Daniel Correa se orgulha de seu rebanho, que conta com animais que valem até R$ 400 mil cada. Ele também destaca a importância do transporte de qualidade.
– O transporte é muito importante. Principalmente, o caminhoneiro ir com calma, porque o gado é caro. Com os animais de elite a gente sempre pede para terem bastante critério na estrada. Hoje, os animais vão amarrados, bem posicionados para o balanço do caminhão não machucar. Antigamente, enchiam o caminhão como se fossem levar bois para o frigorífico. Hoje tem critério – afirma.
O veículo carrega também mantimentos necessários para a viagem e estadia dos bovinos. Os parafusos são colocados ao contrário, para que as pontas não machuquem o gado. No chão, a palha de arroz protege e oferece conforto aos cascos.
Em Uberaba, inicia a preparação
No caminhão que levará 32 animais, uma boa quantidade de feno distrai o gado durante a viagem. Com os avanços da genética, os animais ficaram maiores e, com isso, os veículos também precisaram ser adaptados. O caminhão que a equipe acompanha tem 2,12 metros de altura.
Os cuidados especiais também dizem respeito ao motorista. Ele precisa ter cautela na hora de usar os freios e ao passar sobre quebra-molas, por exemplo. A caminho de Uberlândia, onde fica a fazenda, enfrenta rodovia e estrada de chão, exigindo ainda mais atenção.
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