De acordo com o Cepea, isso ocorre principalmente em pomares de sequeiro, onde o “pegamento” da florada principal foi limitado pela seca. E como em janeiro choveu menos que o normal, as plantas ficaram sob estresse hídrico, motivando as aberturas após as precipitações de fevereiro.
Como a colheita da safra principal deve ser restrita, produtores têm investido nesta florada. No geral, estão realizando manejos que evitem o aparecimento da “estrelinha”, fungo que pode causar abortamento das flores. Ainda não se sabe se as frutas resultantes dessas floradas serão direcionadas à indústria, visto que deverão ser colhidas cerca de cinco meses depois do pico safra principal, ou se serão comercializadas no mercado de mesa, junto com as laranjas temporãs.