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Código Florestal: entenda os principais pontos do relatório que será votado nesta quarta

Texto do senador Jorge Viana será avaliado na Comissão de Meio Ambiente do SenadoMuitas das dúvidas dos produtores rurais sobre as mudanças no Código Florestal só devem ser solucionadas nesta quarta, dia 23, quando ocorre a votação do relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Isso porque os pontos polêmicos sobre a produção agrícola ainda estão em negociação no Senado. A emenda que previa a consolidação de atividades produtivas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), aprovada pelos deputados, agora é discutida ponto a ponto.

Entre as pautas ainda indefinidas está o cultivo em áreas de encostas. O novo texto proíbe o plantio de uma série de variedades em áreas com inclinação acima de 25 graus. No caso de beiras de rios, o relatório define que, para leitos com até 10 metros de largura o produtor, deve recuperar 15 metros. Acima disso, a recuperação deve corresponder à metade da largura do leito, respeitando uma área mínima entre 30 e 100 metros de APP.

O gerente geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais, Rodrigo Lima, avalia que a proposta é viável e trará uma boa solução para o que considera o maior ponto de polêmica na discussão do Código Florestal.

? Você pode recuperar a APP plantando floresta nativa ou simplesmente deixando regenerar. Obviamente, não será possível em todos os casos fazer a regeneração natural, mas em muitos casos será. Todos terão que contribuir um pouco para se chegar a um resultado razoável e que efetivamente alcance um equilíbrio entre conservação e produção ? aponta.

O texto de Viana mantém a obrigatoriadade de recomposição de áreas de reserva legal. O que está em discussão é a forma como isso deve ser feito. Lima destaca que, segundo o texto, é possível compensar a reserva em outra área. Porém, isso só vale para áreas desmatadas até 22 de julho de 2008. Para o que foi feito depois, fica obrigatória a recomposição na propriedade, em um prazo de cinco anos.

? Essa medida é importante para evitar que se alegue que a bancada ruralista lutará por um novo código. Começa a blindar essa imagem de impunidade. Isso mostra que não é bem assim ? explica.

Entretanto, ele questiona o modo como seria feita a recuperação em pequenas e médias propriedades. O texto prevê que em áreas de até quatro módulos fiscais, a recomposição das beiras de rios não pode ultrapassar o limite da reserva legal. Entre 4 e 15 módulos, as regras podem ser definidas pelos Estados. O problema, de acordo com Lima, é que não está claro como será definida a situação de cada propriedade.

? Teria que ser feita uma avaliação caso a caso. Teria que saber o quanto seria de APP no total da propriedade para saber o quanto isso representaria de área e quais os limites de reserva legal. É algo que pode se tornar difícil na hora de implantar em larga escala ? diz.

Confira o parecer completo do relatório de Jorge Viana sobre o projeto do novo Código Florestal

>>> Veja mais em site especial sobre o novo Código Florestal

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