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Comissões do Senado discutem impactos da reforma do Código Florestal na cultura do café

Agricultores temem que possíveis mudanças no texto prejudiquem produção do grão nas áreas consolidadasComissões de Meio Ambiente, Agricultura e Ciência e Tecnologia do Senado, se reuniram em audiência pública nesta quarta, dia 5, para discutir os impactos da reforma do Código Florestal na cultura do café. Os agricultores temem que possíveis mudanças no texto prejudiquem a produção do grão nas chamadas áreas consolidadas.

Representantes do setor, parlamentares e governo federal analisaram o futuro do café, a partir das alterações na nova legislação ambiental. O foco das discussões foi o plantio do grão no sul de Minas Gerais, Estado responsável por 51% da produção nacional.

? Existe um erro quando se coloca uma legislação posterior, colocando o agricultor na ilegalidade. Estamos mostrando que existe como deixar o agricultor permanecer na sua terra e expondo também o custo que seria a retirada dessas pessoas ? apontou o assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Segundo o conselheiro do Conselho Nacional do Café, Francisco Miranda, o pedido dos representantes do setor aos senadores é de que, se o novo Código Florestal não puder melhorar a cultura do café, deve permanecer como está.

De acordo com o Ministério da Agricultura, se o Senado fizer poucas alterações no texto do projeto, a segurança jurídica dos cafeicultores estará garantida.

? O que se aprovou na Câmara já traz tranquilidade aos agricultores, porque nós garantimos a produção daqueles que já se encontram instalados nas Áreas de Preservação Permanente e esse é o ponto que o Ministério da Agricultura defende ? disse o secretário de Energia e do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone.

A previsão é de que o Projeto de alteração do Código Florestal seja votado ainda neste mês na Comissão de Ciência e Tecnologia. Depois de passar pelas comissões, a proposta será avaliada pelo Plenário do Senado.

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