Os contratos de soja lideram a alta em Chicago. Por volta das 12h30min, o contrato de soja para maio registrou alta de 10 pontos, cotado a US$ 9,95; o de milho, alta de 3 pontos, a US$3,89, e o de trigo, alta de 11 pontos, aUS$ 4,94. De acordo com a consultoria, com a maioria do mercado aguardando o relatório da USDA da próxima terça, dia 31, o foco de participantes voltou-se para fatores técnicos, como acúmulo de posições de venda por parte de fundos de investimento logo antes do início de temporada de plantio nos Estados Unidos, oscilações do dólar, clima seco para as planícies centrais nos EUA nos próximos 10 dias (período em qual a safra de trigo de inverno sai de dormência nos EUA), posicionamento de fundos antes do relatório do dia 31 de março e níveis técnicos nos gráficos, com trigo, soja e milho todos se aproximando das médias móveis de 50 dias.
No relatório, a AGR Brasil frisou que o rebote dos preços é técnico. “Ele não é um início de tendência de médio e longo prazo”, apontou. Segundo a consultoria, os contratos de commodities agrícolas em Chicago têm tido dificuldade em sustentar tendências de movimentos por mais que alguns dias durante os últimos meses. O tamanho das áreas semeadas, o ritmo de plantio e as previsões climáticas serão fatores determinantes para o próximo grande movimento nos preços. Até lá (por volta de meados à final de Maio), tanto movimentos de baixa quanto de alta terão dificuldade em serem sustentados por muito tempo. O mercado continua dentro de patamares bem pré-definidos de preços com soja oscilando entre US$9,30 e US$10,30, milho entre US$3,60 e US$4,25 e trigo US$4,70 e US$5,50.