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Consultor orienta produtores a usar inimigo natural no combate à helicoverpa

Áureo Lantmann recomenda uso de inseticida fisiológico e monitoramento tanto da praga como de seus predadoresNo programa Mercado & Cia desta terça, dia 12, a repórter do projeto Soja Brasil Kellen Severo visitou uma plantação de soja em Leopoldo de Bulhões, ao leste de Goiás. A lavoura recém plantada não apresenta incidência da lagarta helicoverpa, o que, segundo o proprietário Gustavo Guareschi, se deve à utilização de inseticidas fisiológicos nos anos anteriores. Ele afirma estar preparado, caso a praga se manifeste. E para isso, já fez a compra antecipada dos produtos.

Avaliando os resultados do produtor no combate à helicoverpa, o consultor Áureo Lantmann afirma que a ausência da praga pode acontecer em função da utilização prévia de defensivos fisiológicos e a consequente preservação dos inimigos naturais da praga.

– Há um certo pânico em relação à helicoverpa. Mas o que eu posso dizer, é que em determinadas propriedades onde ela apareceu, foi aplicado o inseticida e a helicoverpa morreu. Paralelo a isso, foi deixada uma testemunha sem aplicação de inseticida, e a lagarta também morreu em função dos inimigos naturais. O que a gente está chamando a atenção é que o monitoramento seja feito. Não só observar a morte da helicoverpa como alguns inimigos naturais como moscas e fungos – recomenda o especialista.

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Gustavo Guareschi diz que pensa em fazer o teste e permitir a presença da lagarta em uma pequena parte de sua lavoura, para ver se os inimigos naturais dão conta de eliminar a praga. Porém é cauteloso:

– Mas uma parte bem pequena, porque eu não tenho coragem. Essa lagarta é muito agressiva. Onde ela ataca, não deixa sobrar nada.

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