É grande o número de tecnologias disponíveis ao agricultor para o cultivo da soja. A escolha apropriada pode resultar em altos rendimentos físicos e econômicos. Em lavouras da região de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, observamos a aplicação de um conjunto de tecnologias muito bem definidas para a soja:
1) A escolha de variedades precoce com ciclo de 110 dias vai permitir que a soja semeada, em 16 de setembro, seja colhida até 30 de dezembro, ou antes, fechando o ciclo dentro do mesmo ano. Este fato tem um significado grandioso, porque a soja colhida nessa época não enfrentará maiores problemas de armazenagem e de transporte.
2) A escolha de variedades com folhas lanceolada (forma de uma ponta de lança) favorecem a maior aeração, maior luminosidade e menor umidade, que são fatores determinantes para restringir o surgimento de doenças da soja , como o mofo branco e a ferrugem da soja. Também variedades com esse tipo de folha permitem mais eficiência dos inseticidas, fungicidas, herbicidas e algum fertilizante foliar.
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3) A adubação para sistemas, uma pratica que leva em consideração para a definição das quantidades de adubo, o seguinte: resultados de analises de solo; as demandas nutricionais de cada cultura que compõem o sistema; a evolução da fertilidade do solo; os rendimentos anteriores das culturas que compõem o sistema; a situação de acidez do solo, e a capacidade de troca catiônica (CTC). A adubação por sistema considera também o efeito residual das adubações anteriores. Desta forma, é possível uma redução nos custos com adubação, sem comprometer os rendimentos. A adubação por sistema permite, em muitos casos, adubar uma só cultura da sucessão por safra. Essa tecnologia pode representar uma economia com adubos, entre 15% até 20% . Em Campo Novo do Parecis, agricultores estão adubando o milho em sequência da soja em quantidade 15% a mais, com isso podem reduzir a adubação da soja em ate 20%.
A adoção dessas três tecnologias apresentam um avanço para o cultivo da soja.
