Segundo a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), a safra 2019/2020 de cana registrou a marca de 643 milhões de toneladas de material processado. Esse número demonstra a tendência de crescimento na produção, que garante ao Brasil o status de maior produtor de cana-de-açúcar no mundo.
Apesar dos números bastante promissores, o problema das plantas daninhas de difícil controle cresce a cada ano, gerando quedas na produtividade e com tendências de se agravar ainda mais em um futuro próximo.
Muitos desses problema são decorrentes do fim das queimadas. Esse foi um avanço que promoveu redução dos impactos ambientais, mas abriu espaço para incremento das plantas daninhas de difícil controle, como mamona, corda-de-viola, melão-de-são-caetano e mucuna-preta, que raramente eram vistas nos canaviais.
Por isso, conhecer melhor essas daninhas e principalmente adotar estratégias mais assertivas, associadas a produtos mais eficientes, são necessidades cada dia mais recorrentes dentro da indústria canavieira.
Plantas daninhas de difícil controle indicam grandes preocupações à cana
Como já foi ressaltado, o fim das queimadas foi um “divisor de águas” importante na produção canavieira. De um lado, representou um avanço na redução dos impactos ambientais causados pelo cultivo da cana. Mas, por outro lado, abriu espaço para uma maior proliferação de plantas daninhas, principalmente aquelas de difícil controle.
Entre as plantas daninhas que se tornaram maiores preocupações na atualidade vale citar as plantas de folhas largas, tais como mamona, mucuna, merremia, corda-de-viola e melão-de-são-caetano.
Estas plantas são daninhas de difícil controle pelos seguintes aspectos:
– São plantas de folhas largas de semente grande; isso acarreta altas quantidade de reserva na semente, o que ocasiona alto poder germinativo, elevando o vigor da planta daninha;
– Por terem sementes grandes, conseguem germinar em maior profundidade, impactando diretamente o potencial de controle, principalmente porque a maioria dos produtos herbicidas não conseguem ou demoram para atingi-las dentro do perfil do solo;
– São plantas que, após a germinação, possuem crescimento bastante agressivo, ocupando muito espaço na lavoura. Com isso, costumam competir de forma intensiva com o canavial;
– Quando adultas, apresentam difícil controle, por se tornarem plantas quase arbustivas, em que o controle mal feito ocasiona rebrotes.
– São plantas que conseguem germinar e crescer em época seca, devido a sua rusticidade.
Além disso, essas plantas daninhas, quando controladas incorretamente, interferem seriamente na cultura da cana-de-açúcar, reduzindo o rendimento. Essa redução ocorre por meio da competição por água, luz e nutrientes, além da inibição química (alelopatia), afetando o desenvolvimento das plantas.
Por todas essas razões, estratégias de controle específicas devem ser ponderadas pelo produtor ou pela usina de cana, tendo no uso de herbicidas pré-emergentes as ações com efeitos de controle mais eficazes.
Herbicidas pré-emergentes são excelentes estratégias para controle de daninhas
Todas as plantas daninhas de difícil controle aqui citadas podem rapidamente infestar as áreas cultivadas de cana, causando sérias consequências à produção. Para enfrentar esse novo desafio, os produtores de cana-de-açúcar precisam se preparar para fazer o manejo das plantas daninhas de folhas largas de difícil controle.
Mas, antes de adotar qualquer estratégia de manejo, é essencial fazer um levantamento das plantas daninhas presentes na área, pois um mesmo método de controle, geralmente, pode não apresentar eficácia ao controlar todas as espécies existentes no local de cultivo.
Dessa forma, é preciso que o produtor consiga antever o problema mesmo antes do plantio, para que essas plantas de folhas largas não infestem o canavial e tomem proporções que dificultem o controle.
Uma excelente opção de herbicida pré-emergente com excelente ação de combate contra plantas daninhas resistentes é o Falcon, da Ihara.
No setor sucroenergético, esse produto é baseado em uma tecnologia totalmente inovadora que permite que o produtor tenha um amplo controle de daninhas de folhas largas e estreitas, assegurando para isso seletividade e segurança no período úmido, que funciona como o responsável pelo rápido crescimento das daninhas.
Revolucionário para o combate contra plantas daninhas resistentes, esse produto é caracterizado por oferecer uma tecnologia inovadora de controle de plantas daninhas em pré-emergência. Ele se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.
A tecnologia Yamato, presente no herbicida, tem por função promover a eliminação ou inibição de ácidos graxos das plantas daninhas, necessários para a formação da membrana celular.
Outra solução inovadora da Ihara é o herbicida Ritmo. Desenvolvido exclusivamente para a cultura da cana-de-açúcar, recomendado principalmente quando utilizado na área de transição, relatada como semi-seca.
Esse herbicida traz uma nova tecnologia, de rápida absorção e fácil manuseio para manejo de daninhas de folhas estreitas e largas, além de controlar as “3 Ms” (mucuna, merremia e mamona). Também apresenta alta eficácia sobre as principais gramíneas que infestam o canavial, com maior destaque para o capim braquiária.
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