Considerada uma das doenças mais importantes da cafeicultura, a ferrugem do cafeeiro representa uma grande dor de cabeça para produtores, principalmente por causar uma intensa desfolha no cafeeiro reduzindo a taxa fotossintética e a produtividade do cafezal.
Quando não controlada, essa é a doençaque mais provoca prejuízos durante os anos de alta produção da cultura. Por isso, há a exigência de controle preventivo constante do patógeno, por meio da aplicação de fungicidas.
Saiba mais sobre a ferrugem do café e conheça as características e melhores métodos de prevenção e controle da doença.
Principais características da ferrugem do café
A ferrugem do café, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, chegou ao Brasil na década de 1970. Desde então, vem causando problemas em todo o país, sendo a doença mais importante da cultura e exigindo um controle efetivo para evitar danos.
A doença se caracteriza pelo aparecimento de pústulas com esporos de coloração que vão do amarelo escuro ao marrom na superfície das folhas, a partir da emergência até o estádio de maturação, provocando desfolha.
O problema se torna maior a partir do momento que as folhas caem e a planta tem sua taxa fotossintética reduzida. Com isso ela perde a capacidade de produzir carboidrato e, consequentemente, de auxiliar no crescimento do cafeeiro e no desenvolvimento dos frutos.
Além disso, há algumas condições que são mais favoráveis ao desenvolvimento desta doença, tais como:
- Temperatura: ideal entre 21 °C e 23 °C;
- Umidade alta;
- Plantas com muitos galhos;
- Ausência de luz direta para germinação
As perdas podem ser bastante intensas, ficando em 35% quando em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Mas, em condições que coincidem com períodos de estiagem prolongada com alta incidência do fungo, os prejuízos em produtividade podem, segundo estudos da área, ultrapassar 50%.
Estratégias para melhorar o controle da ferrugem do café
Desde a chegada do fungo causador da ferrugem ao Brasil, procedeu-se com a necessidade de estabelecer técnicas de convívio com a doença, visando garantir a saúde da planta e a manutenção da produção nacional.
Dessa forma, o controle da ferrugem passou a envolver uma série de ferramentas, como o uso de variedades resistentes e uso de fungicidas protetores e sistêmicos aplicados na parte aérea e no solo.
Estas ferramentas, quando associadas ao manejo de adubação, espaçamento entre plantas e técnicas de irrigação fizeram com que o Brasil não só convivesse com a ferrugem, como aumentasse o nível de produtividade das áreas produtivas.
Diante dessas estratégias, fica claro que o controle químico da doença é fundamental na cultura, seja através da utilização de fungicidas sistêmicos, no solo ou nas folhas, seja pelo controle preventivo com o uso combinado de fungicidas protetores.
Tecnologia e eficácia no controle da doença
Neste cenário de constante busca por eficiência, cabe ao cafeicultor sempre adotar inovações que tornem o controle da ferrugem do café ainda mais eficiente. Assim, o uso de um fungicida com uma tecnologia inovadora torna-se a mais nova arma dos cafeicultores.
Esse é um fungicida sistêmico que possui uma molécula inédita e tecnologia inovadora de formulação que apresenta controle preventivo e também curativo.
Essa ferramenta inédita se apresenta como uma opção importante para o manejo de resistência, com alta velocidade de absorção, proporcionando melhor desempenho mesmo em condições climáticas desfavoráveis, permitindo a manutenção do potencial produtivo da cultura.
Por fim, cabe ao produtor seguir o calendário de aplicação priorizando sempre realizar de forma preventiva ou com base em um sistema de aviso fitossanitário, e conforme a amostragem da doença na lavoura.
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