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PUBLIEDITORIAL

O que o setor de agronegócio exige do profissional do futuro?

Mesmo sendo um dos mais rentáveis no Brasil, o segmento passa por uma transformação digital para atender a novas demandas de negócio e sustentabilidade

drone sobrevoa lavoura
Novas tecnologias impulsionam a agricultura, aumentando a produtividade e a eficiência no agro. | Foto: Liu Xiaozhong/Pixabay
drone sobrevoa lavoura
Novas tecnologias impulsionam a agricultura, aumentando a produtividade e a eficiência no agro. | Foto: Liu Xiaozhong/Pixabay

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, responsável por 24% do PIB e posições de destaque em rankings internacionais. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina e o maior exportador desse insumo. O país também ocupa o quarto lugar na lista dos maiores exportadores de produtos agropecuários, segundo publicação do Sebrae-RJ sobre tendências desse segmento.

Olhar somente para os números grandiosos do agronegócio brasileiro talvez dê a ideia de que tudo vai bem e que não há como melhorar. Mas uma análise com mais atenção demonstra que, para continuar sendo relevante diante de novos players de mercado e de consumidores mais exigentes, é preciso estar atento aos avanços tecnológicos. 

Entre as inovações que já despontam como tendências para o segmento, pode-se mencionar como exemplo a irrigação inteligente, uma área que cresce cerca de 14% ao ano e tem forte relação com o aumento de áreas irrigadas – segundo o Estudo de Macrotendências 2023-2024 do Sebrae-RJ.

“A demanda por profissionais que entendam de agricultura digital é crescente. A necessidade de conexão, da inteligência artificial e uso dos drones, por exemplo, não são apenas uma tendência a ser seguida, é de fato um caminho para produtividade e eficiência no Agro”, aponta Ericson Falabretti, Pró-reitor de Desenvolvimento Educacional da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), “é isso que chamamos de AGRODIGITAL e precisamos formar profissionais que liderem essa revolução no campo, com sustentabilidade financeira e práticas agrícolas mais responsáveis e amigáveis ao meio ambiente”.

O futuro e como se preparar

Um levantamento da 360 Research & Reports indica que o setor da agricultura digital deve crescer 183% até 2026, um número significativo para um horizonte próximo. Além disso, está prevista a abertura de aproximadamente 178,8 mil novos empregos na área de agricultura digital nos próximos dois anos, conforme aponta o estudo “Profissões Emergentes na Era Digital: Oportunidades e Desafios na Qualificação Profissional para uma Recuperação Sustentável”. 

Tendo em vista o cenário de transformação digital e as oportunidades que se abrem tanto para quem está começando a carreira, quanto para quem está em busca de atualização e crescimento no agronegócio, a PUCPR lançou um curso digital e com duração de dois anos. Elaborado em conjunto com profissionais do agronegócio e professores, o curso de Tecnologia em Agrodigital nasceu como uma opção para quem quer ocupar um lugar de destaque no setor. 

O curso Agrodigital da PUCPR está com condições especiais para funcionários de cooperativas, cooperados e beneficiários do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop-PR). O intuito é promover conhecimento e otimização para as cooperativas vinculadas.

“Queremos que as cooperativas sejam as líderes nesse cenário de futuro, vemos no curso de Agrodigital uma oportunidade de aprimorar o agronegócio paranaense. Essa parceria permite uma abertura de possibilidades, é um local para ideias e novos horizontes”, destaca Leonardo Boesche, superintendente do Sescoop-PR.

Quer saber mais? Acesse aqui ou entre em contato via WhatsApp (41) 98506-1944. As inscrições para a graduação digital vão até dia 20 de agosto. As vagas são limitadas. 

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