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Protetores e a resistência da ferrugem na soja

Por mais que haja a aplicação de fungicidas, estes perderam sua eficiência com o decorrer do tempo e a adaptação do fungo

Protetores e a resistência da ferrugem na soja

Conteúdo Especial

Identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, a ferrugem da soja hoje é considerada a principal doença da cultura. Segundo a Embrapa, ela possui um custo médio de US$ 2 bilhões por safra.

Por mais que haja a aplicação de fungicidas, estes perderam sua eficiência com o decorrer do tempo e a adaptação do fungo. Em 2013/14 a eficiência dos componentes (DMI e Qol) estava abaixo de 20% e a mistura dos dois (ciproconazol + azoxistrobina) beirava os 40% de controle.

Só temos três grupos químicos no mercado: Triazóis, Estrobilurinas e Carboxamidas. Esses grupos químicos possuem moléculas de ação sítio específicos, sendo assim, é fácil do fungo se defender. Portanto é indicado o uso de fungicidas protetores multissítio que agem no mínimo em 5 ou 6 sítios da célula do fungo. Devido a isso, o fungo não consegue alternativas para se adaptar.

Três elementos são essenciais para a proliferação da ferrugem: água, tempo e temperatura. Para o fungo, basta a umidade mínima necessária e oito horas a uma temperatura média 22°C para que ele comece a germinar. Em oito a nove dias ele completa seu ciclo liberando, então, seus descendentes. Os esporos da ferrugem, chamados de “esporos secos” são liberados quando a folha hospedeira estiver seca. Eles são transportados por meio do vento até a próxima folha na qual se instalará.

Tal qual uma semente, o esporo vai penetrar e começar a se alimentar, e como a ferrugem, os fungicidas protetores vieram para ficar. Quando há a presença de um fungicida protetor a camada que envolve a folha não permite que o fungo se desenvolva, pois, assim que começar a germinar, o mesmo absorve o defensivo que impedirá o seu desenvolvimento. Sendo assim, os processos biológicos vitais são interrompidos, levando ao total controle da doença.

SOBRE A UPL

Com mais de 10 anos de atuação no Brasil, a indiana UPL é uma empresa global que traz soluções inovadoras e sustentáveis em proteção e nutrição de cultivos para o agricultor. Fundada em 1969, a companhia atua hoje em mais de 86 países com 27 fábricas que desenvolvem, fabricam, formulam e comercializam produtos da mais alta qualidade, segurança e tecnologia.  Com mais de 28 aquisições nos 11 últimos anos, a UPL está entre as 10 maiores empresas mundiais do segmento com faturamento de mais de US$ 2 bilhões e ações na Bolsa de Mumbai.  Por meio de novas formulações e produtos, equipe profissionalizada, pesquisas e expansão de portfólio, conta com forte presença nos mercados de soja, milho, cana-de-açúcar, arroz, café, citros, algodão, pastagem e hortifrúti.

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