Não faz tanto tempo que a realidade era oposta. O movimento que os jovens faziam era do campo rumo à cidade. Muitos não queriam continuar na fazenda e seguir os passos dos pais, agricultores com uma vida castigada pelo trabalho de sol a sol na lavoura. Durante décadas foi assim, a ponto de a sucessão familiar virar um assunto polêmico, que por muito tempo dividiu milhares de famílias.
Agricultura 4.0
A tecnologia digital chegou com força ao agronegócio e inverteu o movimento dos jovens que, como num passe de mágica, atraídos pelo fascínio do high-tech, voltaram para o campo e transformaram para melhor a realidade nas fazendas. Se nos anos 1980 o plantio direto mudou a agricultura brasileira, hoje a revolução é da ciência.
“As soluções digitais estão presentes hoje em praticamente todas as culturas. São várias ferramentas que os produtores têm à disposição para qualificar o processo produtivo monitorando a lavoura, conduzindo a aplicação de insumos pensando na sustentabilidade do negócio e, claro, tendo rentabilidade”, afirma Celso Batistella, gerente de cultura digital Brasil, da Syngenta.
Segundo o engenheiro agrônomo, o jovem é atraído porque, ao contrário do trabalho braçal que exercia no passado, hoje ele é um gestor de dados, um técnico em informática que conduz todas as informações à sua disposição para melhorar a atividade da família.
“Isso é muito bacana, porque não cria um choque entre as gerações. A geração mais nova ensina a mais velha a olhar de forma diferente mostrando os resultados na prática. Por outro lado, você tem todo o conhecimento, todo o know how dos mais velhos sendo colocado dentro da tecnologia digital. O saldo é fantástico”, afirma Batistella.
Culturas
A tecnologia digital apresenta soluções para praticamente 100% das culturas. Uma das grandes contribuições das soluções em agricultura digital pode ser comprovada nas culturas de soja e milho, onde as aplicações localizadas para plantas daninhas e controle de pragas já estão levando ao produtor mais economia, rentabilidade e sustentabilidade.
Na cultura do algodão, onde a necessidade de utilização de insumos para melhorar e controlar o desenvolvimento da lavoura, assim como muitas aplicações de inseticidas para combater o bicudo-do-algodoeiro, praga que tira o sono dos produtores, com a combinação das tecnologias hoje disponíveis, é possível ter um controle mais efetivo com a gestão das aplicações, desenvolvendo melhor a cultura e conquistando rentabilidade.
Protector
A tecnologia Protector, da Syngenta, está hoje presente em mais de 5 milhões de hectares no Brasil. É a mais utilizada no país e integrada a diversas culturas, como soja, milho, algodão, cana, HF, batata e tantas outras. “Ela é uma tecnologia que proporciona economia e sustentabilidade para o agricultor, e que pode ser utilizada pelo pequeno, médio e o grande produtor rural”, comenta Batistella.
Ela tem a vantagem de poder ser integrada a outras tecnologias e proporcionar ao gestor da propriedade a visão do que está acontecendo na lavoura de forma remota, através do celular, tablet ou computador. Ou seja, de qualquer lugar do planeta, o agricultor controla a sanidade da sua lavoura e sabe com precisão o que deve fazer. A informação chega de forma direta e ele pode tomar a decisão mais assertiva.
“Não tem como voltar atrás, não é mais o futuro, é o presente. Se essa tecnologia está atraindo as novas gerações, trazendo valor, minimizando os custos e aumentando a rentabilidade não tem porque não usar, não é mesmo?”, finaliza o gerente de cultura digital Brasil, da Syngenta.
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