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Eles venceram a ferrugem

Chuvas irregulares, atraso e replantio favoreceram a ocorrência da doença durante a safra. Agricultores que permaneceram atentos, seguindo orientações técnicas e respeitando as características de ação dos produtos, chegaram bem ao fim do ciclo

ferrugem asiática da soja
Foto: Divulgação/Syngenta

Conteúdo Especial

A ferrugem asiática é sempre um desafio para os produtores de soja que buscam rentabilidade ao final da safra. Um problema que ganha proporções maiores quando o clima não favorece a época do plantio. Foi o que ocorreu na região Sul do país em 2019. As chuvas irregulares atrasaram a semeadura, que aconteceu do meio para o final da janela. Uma situação que favoreceu o surgimento da doença e diferenciou os produtores rurais que venceram esse desafio. Veja como foi a realidade nos estados da Região Sul.

Paraná

O Paraná registrou a maior taxa de replantio do Brasil em função do clima, que não favoreceu o início do ciclo. As chuvas irregulares levaram algumas regiões, principalmente no sudoeste do estado, a estender o replantio até meados de novembro, período em que normalmente há soja bem adiantada e soja recém emergida, uma combinação que favoreceu o desenvolvimento de doenças. O alerta feito pela Emater aos agricultores paranaenses.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a chuva não deu trégua nos meses de outubro e início de novembro, e os produtores encontraram muita dificuldade para entrar nas áreas. O plantio foi feito na segunda e terceira semanas de novembro,  estendendo-se até o início de dezembro. Essa concentração no final da janela foi altamente favorável ao surgimento da ferrugem e outras doenças que apareceram ao longo do ciclo.

Ferramentas

Os produtores que conseguiram escapar da ferrugem por meio da prevenção ou mesmo depois do aparecimento dela, utilizaram excelentes ferramentas. Tudo começa por respeitar as características dos mecanismos de ação dos fungicidas.

A performance dos produtos é altamente dependente da tomada de decisão por parte do produtor rural. É necessário respeitar as características dos defensivos para potencializar todos os benefícios que eles podem entregar, principalmente em relação ao controle da ferrugem”, afirma Lúcio Zabot, gerente de fungicidas Brasil em pesquisa e  desenvolvimento da Syngenta.

Controle preventivo

O manejo consciente passa pela utilização de produtos à base de carboxamidas. “A recomendação é a aplicação antes do fechamento das entrelinhas, o que normalmente ocorre ao redor de 45 dias, ou até mesmo de uma maneira mais antecipada dependendo do ciclo do material que o produtor está usando”, afirma o agrônomo.

Associação dos produtos

Os fungicidas à base de carboxamidas devem estar sempre associados a produtos que possam agregar espectro, de preferência algum produto com uma combinação muito potente de dois triazóis. Essa parceria entre carboxamida e triazóis é altamente eficaz na prevenção da ferrugem.

Respeitar os intervalos

Segundo Lúcio Zabot, o intervalo de 14 dias entre as aplicações não pode ser ultrapassado. “Respeitar esse intervalo vai fazer toda a diferença em relação ao desempenho dos produtos e ao benefício que eles proporcionam”, adverte Zabot.

Curativo

Para quem enfrentou problemas com a ferrugem já desde o início da safra, o ideal foi a utilização do fungicida à base de triazol, isso no período vegetativo. É a chamada “aplicação zero”.

Aplicação zero é aquela que ocorre aproximadamente 25 dias após a emergência. Esse fungicida à base de triazol, além de entregar controle sobre a ferrugem, também é eficiente no combate ao oídio, doença muito comum no sul do Brasil, principalmente no início do ciclo da soja”, ressalta Zabot.

Segredo de quem venceu a ferrugem

O produtor não tem espaço para descuidos no manejo da doença. “Não pode atrasar a entrada da primeira aplicação, não pode aumentar o intervalo de 14 dias nem usar produtos de forma isolada, tampouco fora da recomendação técnica. É preciso agir de forma consciente, monitorando e seguindo as orientações técnicas”, finaliza o engenheiro agrônomo.

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