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Crise do milho gera dúvidas sobre investimento na safrinha em Goiás

Comercialização de insumos não chega a 10% e aposta agora está na produção de etanolA área do milho safrinha não deve sofrer nenhuma diminuição em Mineiros (GO). As expectativas ainda são muito cautelosas por parte dos produtores. No ano passado, 70% do total dos insumos utilizados para o plantio da safrinha de milho já estavam comprados. Este ano, o percentual não chega a 10%.

Presidente do Sindicato Rural de Mineiros, Fernando Mendonça, diz que por enquanto o milho da segunda safra de Mineiros está garantido, porque o plantio foi realizado dentro do programado:

– Na segunda quinzena de janeiro inicia-se a colheita da soja e temos o início da colheita do milho da segunda safra. Entretanto, nós temos o problema do custo de produção que está muito alto. Então, nós não podemos definir se esta área permanecerá ou se será reduzida.

Ele conta que a produtividade foi boa nos últimos três anos, com 100 sacas por hectare, com custo razoável. Mas com o aumento dos custos é difícil acreditar que o produtor continuará investindo na safrinha, que é uma atividade de risco.

Uma alternativa que tem animado os produtores em relação ao quadro do milho é o projeto de produção de etanol na região de Goiás, que deve ter início já em 2014.

– É mais uma forma de tentar consumir esse excedente de milho que está no mercado. Mineiros hoje tem duas usinas de grande porte. E nós temos certeza que em função do período de moagem da cana ser em parte do ano, o restante da ociosidade dessas indústrias pode ser adaptado à produção de etanol à base de milho – estima Mendonça.

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