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DuPont Colheita Farta conta a história de Maurício Dias, produtor de soja de Taquarivaí (SP)

Há cerca de 12 anos, ele desfez uma sociedade numa editora de livros em São Paulo e decidiu investir na lavouraMaurício Dias tem uma história diferente da maioria dos produtores, porque não vem de uma família de agricultores, nem herdou a terra. Há cerca de 12 anos, ele desfez uma sociedade numa editora de livros em São Paulo e decidiu investir na lavoura em Taquarivaí, no interior de São Paulo. Começou com uma média de 200 hectares, e hoje já são mais de três mil plantados.

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– Vivemos a vida inteira em São Paulo. Saí de São Paulo aos 35 anos. A gente morava numa casa muito grande, com um quintal muito grande e plantava o tempo inteiro. Plantava, criava porco, criava galinha, dentro de São Paulo.

Antes de abandonar a profissão, Maurício Dias mantinha um pequeno sítio no interior e já alimentava a vontade de ser agricultor. Dias trabalhava numa editora de livros, em pleno centro de São Paulo. Em determinado momento, porém, o sonho de trabalhar com a terra falou mais alto. Então, ele mudou de área.

O que antes era um hobby, se tornou uma atividade rentável. O primeiro passo foi procurar terras férteis. Ao passar pela região de Taquarivaí, viu que o local tinha potencial e fácil acesso, e decidiu ficar por lá.

– Acabei escolhendo essa região porque, na época, o preço da terra era muito convidativo. Era um preço baixo para estar em São Paulo. Próximo dos portos, é uma região bem estratégica – diz o sojicultor.

No início, a primeira dificuldade foi a busca pelo conhecimento. Para isso, no entanto, ele contou com o auxílio de especialistas e de novos amigos que encontrou no campo. Para os aspectos técnicos, Maurício Dias contratou especialistas que conseguem manter a lavoura saudável e produtiva.

Para conseguir equilibrar o solo e manter a produtividade, o produtor não perde de vista a necessidade de investir em tecnologia. Há cerca de sete anos, ele vem implantando a agricultura de precisão em sua fazenda.

– O que a gente procura fazer aqui é a história do custo-benefício. Existem tecnologias que vão agregar produtividade muito de imediato e que você vê que dá pra utilizar.

Dias já chegou a ter problema com a ferrugem, mas hoje a doença está sob controle. Ele também não perde tempo, e faz os manejos preventivos, afirma o agrônomo Igor Morais, que trabalha na propriedade.

– A gente faz o controle da ferrugem na soja sempre com aplicações preventivas de fungicidas. A gente usa a mistura do Triasol com Cibrulina, a gente usa bastante o Aproach, sempre com a aplicação preventiva. São duas ou três aplicações durante o ciclo da lavoura. Esse ano, em que houve um pouco menos de pressão de doenças, a gente tirou várias áreas com duas aplicações de Aproach. Em algumas áreas, com ciclo mais tardio, foram três. Em anos normais, quando a pressão é maior, a gente chega até a fazer quatro aplicações de fungicidas pra ferrugem – diz o agrônomo.

Onze anos depois de ter mudado totalmente a própria vida, escolhendo a agricultura, Maurício Dias é bem direto ao falar da escolha.

– Eu fico muito feliz, eu tenho meus funcionários todos se desenvolvendo junto, é motivo de orgulho.

Ficha Técnica
Produtor: Maurício Dias
Município: Taquartivaí (SP)
Área Plantada: 3 mil hectares
Tipo de Plantio: Direto
Maior dificuldade: Clima
Plantio: 26/09/2012
Colheita: 23/01/2013
Produtividade: 65 sacas por hectare
Produto usado contra ferrugem: Fox e Aproach Prima

>> Fotos: confira os bastidores da gravação

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