A fazenda ganhou o nome do pai, que ainda na década de 70 começou a cultivar soja em terras goianas. No início da década de 80, toda a família se muda para Goiás e começou a trabalhar na lavoura de soja.
— A família veio toda e a gente começou a perceber que deveríamos ficar mesmo na região — afirma o produtor.
No início, a região não tinha estrutura e por isso a família encontrou vários desafios. Chapadão do Céu ainda não era município e não tinha escolas para eles estudarem.
Quando precisavam de peças, serviços médicos ou materiais para trabalhar, tinham que recorrer a outras cidades ou sair de Goiás e ir para São Paulo.
Hoje as coisas mudaram e Loeff diz que a região oferece todas as condições para o desenvolvimento da soja.
— A região é muito boa. Nós estamos bem centralizados, próximo a Brasília, Campo Grande, São Paulo. É uma região de transição, onde nós não tivemos problemas sérios com a falta de chuva, como tem no sul do Estado, e nem com excesso de chuva. Tivemos uma vez só, dois anos atrás, excesso de chuva na colheita. É uma região muito boa. Produz muito bem — afirma Loeff.
O prazer em lidar com a terra o produtor herdou do pai. O conhecimento é um item importante na fazenda, presente em todos os detalhes na hora de manejar a lavoura. O fluxo de máquinas é intenso na fazenda. Enquanto algumas passam colhendo a soja, outras já se encarregam com o plantio do milho safrinha.
No controle de doenças, a atenção é redobrada. O produtor faz sempre o manejo preventivo para evitar que a ferrugem prejudique a lavoura de soja.
— Esse ano parecia que ia atacar muito a nossa lavoura e foi muito tranquilo. Os produtores estão muito bem preparados, consciente do dano dela. Os produtores já têm seus produtos guardados, já têm a programação de aplicação e os cuidados.
Essa preparação faz toda a diferença. Ele está sempre atento às novas pesquisas e descobertas que o setor traz. Principalmente em relação a defensivos.
—Nós estamos muito bem servidos com produtos de várias empresas, mas trabalhamos muito também com o Aproach. É um produto que está realmente se destacando na região e na agricultura em si.
As expectativas são boas para esta safra e a produtividade também está boa.
Plantio direto
Semeadura iniciada em 10/2012
Área plantada: 6 mil hectares
Colheita: 15/01/2013 a 28/02/2013
Produtividade esperada: 60 sacas por hectare
Maior desafio: combate às pragas
Fotos: confira os bastidores da gravação