O produtor Leonardo Caraffini já encontrou helicoverpa entre 1º e 2º estágios de desenvolvimento na região na sua propriedade, desde o primeiro ciclo da soja.
– Estamos monitorando e fazendo um controle. Mas é uma preocupação geral de todos os produtores, e o aumento do custo vai vir forte no bolso de todos os agricultores – antecipa.
Mas pessimismo não tem espaço para quem quer superar a má fase. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Grãos de Mineiros (APGM), Eduardo Sandri, monitorar é preciso. E aceitar o aumento nos custos de produção, também:
– Infelizmente, há produtores que não estão cuidando direito. Ele fala que está tudo bem, aí um técnico vai lá e não é bem assim. A gente recomenda que se monitore a área de dois em dois dias. Essa é a melhor arma que o produtor tem hoje.
– O que o produtor sempre busca é a lucratividade. O custo já aumentou e isso aí não tem jeito. A gente vai arcar com ele, não tem outra forma. Já o preço ainda dá um fôlego. Se acontecer alguma coisa e o preço cair, preocupa muito a todos nós – completa Sandri.
Mas como otimismo é a palavra de ordem, o produtor Deonir Finkler dá a sua receita para proteger a lavoura:
– Nós, hoje, para manter uma lavoura perfeita, temos que dar “bom dia” e “boa tarde”. “Boa noite” não, porque é o momento em que a gente faz a aplicação dos defensivos pra ser mais eficiente.