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Especialistas preparam plano para controle de entradas de pragas no Brasil

Coordenada pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, equipe busca soluções aos problemas das pragas agrícolasA equipe que está elaborando o plano de governo do agronegócio, coordenada pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, defende a implantação e operação de um sistema de inteligência sanitário no Brasil. Na segunda reportagem da série sobre a Defesa Sanitária no Brasil, veja quais são as propostas dos especialistas para evitar a entrada de pragas no país.

• Veja a primeira reportagem da série

O produtor rural Altemar Kroling, dono de uma lavoura de soja e milho em Diamantino, em Mato Grosso, comenta que a situação ficou pior nos últimos anos.

– Tem uns quatro, cinco anos que a gente tem observado o surgimento de pragas novas, que têm aumentado o custo de produção. No ano que passou, tivemos um incremento de 10% a 15% no custo com o controle de pragas como percevejos, helicorvepa e mosca branca – conta.

• Confira nosso especial sobre a helicoverpa

O controle de pragas é um problema tanto pra agricultura quanto pra pecuária. Os especialistas dizem que o trabalho tem que ser feito em duas frentes: sobre as pragas que já existem no Brasil e sobre as que podem ingressar. Para as que já existem, a proposta é que a fiscalização seja mais intensa e que haja um trabalho com suporte do Ministério da Agricultura na área de agrotóxicos, de medicamentos e de orientação aos produtores. A partir de agora, a grande preocupação é evitar que novas pragas apareçam.

Vanderlei Guerra, fiscal do Ministério da Agricultura em MT, tem convivido de perto com o problema. Ele trabalha no controle da fronteira, que tem 900 quilômetros de extensão. O local é propício para a entrada de centenas de pragas.

–  Vou citar um exemplo próximo, no Chile. O ácaro das frutíferas está bem do lado e é possível que ela entre no Brasil. Eu poderia citar aqui umas centenas de pragas importantíssimas, talvez pior que as que temos, e que estão na iminência de entrar no país. O risco existe e é real – alerta.

Decio Gazzoni trabalha como pesquisador da Embrapa e está empenhado na elaboração de propostas pra melhorar o sistema de controle. Ele diz que é preciso pensar na solução com uma visão de futuro.

–  Precisamos olhar lá fora, no resto do mundo, quem é que tem problemas sanitários, quem tem vírus, quem insetos que atacam culturas ou criações lá fora ou que ainda não entraram no Brasil, ou que já foram erradicadas aqui – finaliza.

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