>> Acesse o site especial do Canal Rural Na Estrada
A logística de escoamento de grãos do Mato Grosso é inacreditável: apenas uma rodovia, a BR-163, transporta a produção. E, além de apresentar buracos, a estrada tem apenas seis metros de largura e nenhum acostamento.
A safra mato-grossense é exportada por Santos e Paranaguá. A chegada aos portos também é problemática. Até conseguir descarregar os grãos, são várias as barreiras que começam na rodovia e se agravam com a proximidade do litoral. Um dos principais problemas em Santos é o cruzamento da rodovia e da linha férrea. Caminhoneiros têm de esperar ainda mais quando trem passa pelo local.
– Aqui é o último elo da cadeia logística, é onde tudo acaba acontecendo. A somatória de falhas traz um ônus maior para atividade portuária – afirma o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Barco.
>> Última edição do Na Estrada mostrou uso dos três modais em Goiás. Assista!
A somatória de falhas da qual fala o presidente da Codesp ficou mais evidente em 2013. O Brasil produziu uma safra recorde, de 185 milhões de toneladas. Mas o que deveria ser uma boa notícia tornou-se um pesadelo. O país sofre com uma logística ineficiente para movimentar a produção. E o Mato Grosso, que é o Estado que mais vai colher soja e milho de segunda safra no Brasil, paga por ser tão eficiente.
Confira no vídeo abaixo a última edição do Na Estrada para saber como a safra mato-grossense chega aos portos.