Nesta safra, a área plantada de soja na cidade deve ter um aumento de 15% a 20 % na comparação com os cerca de 60 mil hectares cultivados na safra passada. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Rudimar Borgelt, a expansão se deve à elevação dos preços.
– A soja teve aumento em função dos bons preços. Como o milho não tem programa de exportação aqui na região, o produtor optou pela soja.
O plantio de soja na região já foi finalizado. A preocupação agora é com a falta de chuva, que pode atrapalhar a safra. Borgelt acredita que isso pode afetar a produtividade.
– Estamos em uma região que chove muito a partir de outubro e esse ano, nesta época, já estaria chovendo, com índices muito maiores. A falta de chuva prejudica, pois o produtor já plantou. A soja vem se desenvolvendo com pouca água, está atrasando, vai diminuir a produção. Nossa produtividade que fica em torno de 58, 60 sacas por hectare vai girar em torno de 50, 52 sacas com os primeiros grãos plantados.
Na segunda etapa, a equipe do Soja Brasil acompanha o desenvolvimento da soja em Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expedição começa o acompanhamento das lavouras em Chapadão do Sul (MS). A seguir, a equipe passará por Nova Alvorada do Sul, Campo Grande, Sidrolândia, Maracaju, Dourados, Ponta Porã, Amambai, Mundo Novo e Naviraí. No Paraná, os municípios visitados serão Toledo, Cascavel, Goioerê, Campo Mourão, Faxinal e Londrina. A expedição também faz uma parada em Chapecó (SC), antes de seguir viagem para o Rio Grande do Sul, onde estará em Erechim, Passo Fundo, Tapera e Não-Me-Toque.